domingo, 25 de abril de 2010
Plataforma vibratória
Equipamento permite reabilitação de pacientes com osteoporose, lesões por esforço repetitivo, fibromialgia e outros distúrbios
Bastam menos de 15 minutos na plataforma vibratória para que o paciente, submetido à técnica desenvolvida na década de 80 pelos cientistas russos Nasarov e Issurin, sinta os efeitos das vibrações sobre o organismo. O equipamento promove a combinação de exercícios físicos com a contração muscular, fortalecendo ossos e músculos. “A vibração profunda tem sido freqüentemente empregada na medicina para tratamento e prevenção de diferentes tipos de doenças e lesões”, afirma a fisioterapeuta dermatofuncional Ludmila Bonelli.
Usada com sucesso no tratamento de osteoporose, artrose, esclerose múltipla, encefalomielite miálgica, reumatismo e lesões por esforço repetitivo, a plataforma vibratória também é benéfica para pacientes em reabilitação. “O aparelho é indicado no combate à osteoporose e no tratamento de lesões ortopédicas, sendo usado no processo de reabilitação em procedimentos pós-operatórios”, ressalta Ludmila.
Ela afirma que há muitas pesquisas científicas sobre os efeitos da tecnologia vibratória sendo realizadas por todo o mundo. “Alguns estudos apontam para a promoção da alteração hormonal, com aumento do hormônio de crescimento, ligado ao sistema imunológico, rejuvenescimento e produção de colágeno, muito usado pela medicina ortomolecular. Há pesquisas relacionadas, ainda, à redução do cortizol, o hormônio do estresse.”
A fisioterapeuta acrescenta que o equipamento pode ser usado, também, contra vários tipos de patologias neurológicas, como mal de Parkinson e em quadros de fibromialgia. “As vibrações garantem um relaxamento extremo tanto nos músculos quanto nos tendões, ossos e vasos, estimulando a produção de minerais e promovendo o aumento da densidade óssea.” Segundo Ludmila, a vibração também facilita a perda de gordura. “Os estímulos produzem o aumento do metabolismo basal, que se desenvolve quando estamos em repouso, e ajuda a perder peso, o que é importante para garantir bons resultados no tratamento de várias patologias.”
A indicação da técnica se estende ao tratamento de varizes. O problema, que ocorre devido à ineficácia das válvulas que existem nas veias, cuja função é evitar o refluxo sangüíneo, é trabalhado na plataforma a partir de exercícios dinâmicos, que estimulam a circulação do sangue. “As vibrações também ajudam a minimizar as dores provocadas pela artrite. A plataforma vibratória possibilita, com o controle da intensidade e a freqüência das vibrações, regular a carga de treino e aplicar a técnica da forma mais adequada”, destaca Ludmila. “É importante que as sessões sejam orientadas por um profissional habilitado”, alerta.
Estética
Quem busca soluções estéticas também pode encontrar benefícios com a vibração profunda. A psicóloga Ana Carolina França já fez várias sessões e aprovou. “Decidi buscar o tratamento porque vi que algumas amigas conseguiram ótimos resultados de emagrecimento. Como esse é meu objetivo, comecei a fazer as sessões e estou percebendo que o resultado é excelente. Apesar da curta duração, a gente sai da sessão com a sensação de ter feito horas de ginástica”, comenta.
A advogada Maria de Lourdes Fernandes Coelho afirma que encontrou nas sessões semanais uma maneira confortável de se exercitar. “Li reportagens sobre a plataforma vibratória e resolvi procurar o tratamento para manter a forma e a saúde, já que detesto fazer ginástica. Fiz apenas 10 sessões e percebi o potencial do equipamento para firmar a musculatura.”
Antes de começar as sessões na plataforma vibratória, o paciente passa por uma avaliação, que define as condições do tratamento. “As vibrações ultrapassam as camadas de pele e músculos, atingindo os ossos. O tempo sobre o equipamento varia de acordo com a necessidade do paciente. Em alguns casos de reabilitação é de 12 minutos, por exemplo, e para um esportista, 45 minutos pode ser o tempo ideal”, indica a fisioterapeuta. O custo médio de cada sessão é de R$28, de acordo com o programa estabelecido a partir da avaliação do paciente.
As vantagens da tecnologia vibratória podem não se estender a todas as pessoas. Portadores de diabetes, por exemplo, não podem ser submetidos à técnica sem uma criteriosa avaliação médica. “Diabéticos e hipertensos não-controlados não podem usar a plataforma. Da mesma forma, o tratamento é contra-indicado para quem tem ou teve trombose e usuários de prótese metálica e marcapasso.”
fonte: Giselle Araújo - www.saudeplena.com.br
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Acupuntura pode reduzir dores associadas ao tratamento do câncer de mama
Acupuntura pode ajudar a amenizar as dores e a rigidez nas articulações
9/3/2010
A acupuntura - milenar terapia chinesa com agulhas - pode ajudar a amenizar as dores e a rigidez nas articulações que frequentemente acompanham o tratamento do câncer de mama, segundo estudo americano publicado no Journal of Clinical Oncology. A pesquisa com 43 mulheres com câncer de mama que relatavam dores articulares por causa do tratamento com inibidores de aromatase mostrou que a acupuntura reduzia significativamente as dores.
De acordo com os autores, as duas semanas de tratamento com a acupuntura pareceu melhorar o bem estar físico da maioria das participantes e reduzir a necessidade de uso de medicamentos contra a dor em 20% das pacientes com câncer de mama. Por outro lado, o grupo submetido a uma falsa acupuntura - com inserção superficial de agulhas em pontos não reconhecidos pela terapia - não apresentou melhora.
"Desde que os inibidores de aromatase se tornaram uma opção de tratamento mais popular para algumas pacientes com câncer de mama, objetivamos encontrar uma opção não-farmacológica para controlar as questões articulares que eles frequentemente trazem, melhorando, assim, a qualidade de vida e reduzindo a propensão de as pacientes interromperem esse tratamento com potencial de salvar vidas", destacou o pesquisador Dawn Hershman.
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terça-feira, 13 de abril de 2010
Guerra aos furinhos!!
Não há como fugir da celulite, mas existem tratamentos que podem torná-la quase impeceptível.
Depois dos 15 anos não adianta negar. Você pode até não ver, mas ela está lá. E vai acompanhá-la para o resto da vida. A celulite atinge todas as mulheres. Desde belas e jovens, como a atriz Lavínia Vlasak, até cinqüentonas em menopausa. Eliminá-la é difícil, mas existem terapias que atenuam e muito os furinhos indesejáveis.
A celulite é hereditária e está relacionada ao estrogênio. O hormônio feminino favorece a retenção de líquido intracelular no tecido adiposo (gordura) e, conseqüentemente, as células incham, comprimindo vasos sangüíneos e linfáticos. A vascularização da região onde ocorre a compressão fica prejudicada e o organismo não consegue liberar as toxinas produzidas no metabolismo celular. Com a irrigação precária, a pele perde a elasticidade e acaba gerando pequenas depressões. São as temidas celulites.
A de grau 1 é imperceptível. Só aparece quando se aperta a pele. Comum nas adolescentes, a celulite pode ser mantida nesta fase por um bom tempo se os devidos cuidados forem tomados. A prática de exercícios de baixo impacto, como a caminhada e a pedalada, e a dieta equilibrada, evitando alimentos gordurosos, doces e sal, são fundamentais para frear a evolução dos furinhos.
Se eles teimarem em aparecer, a solução mais indicada é a endermologia. Um aparelho equipado com dois cilindros massageia o corpo, alternando movimentos de pressão e sucção. A massagem drena os vasos obstruídos e distribui melhor a gordura.
Mulheres com graus 2 e 3 são fortes à drenagem linfática. Por ser indolor, a drenagem linfática é um dos métodos mais procurados. Consiste em uma massagem direcionada para desobstruir o sistema linfático. Com movimentos leves e suaves, o líquido retido entre as células começa a circular, diminuindo o inchaço e aliviando as depressões.
Uma das adeptas da drenagem linfática é a atriz Lavínia Vlasak. Sempre que tem uma folga, ela se submete a uma sessão. Lavínia reconhece, no entanto, que a celulite é uma marca feminina e que precisa ser encarada com naturalidade.
- Não há nada mais feminino do que a celulite. Tento simplesmente aceitá-la.
Tratar a celulite está longe de ser frescura. O excesso de toxinas que se acumula entre as células devido à má circulação pode provocar reações inflamatórias e gerar nódulos duros sob a pele, dando aquele aspecto de casca de laranja que os cremes prometem combater. A dermatologista Kátia Castello Branco, da Clínica Dermatológica da Barra, alerta, porém, que as loções não atuam nas camadas mais profundas da pele.
- O que os cremes fazem é hidratar a região onde são aplicados. Por isso a textura da pele melhora, mas eles não atuam sobre os nódulos causadores da celulite – afirma Kátia.
Algumas mulheres em que a celulite está bastante avançada chegam a se queixar de inchaço e sensação de peso nas pernas. Nesse estágio, não há muito o que se possa fazer. Uma das poucas opções é a subcisão, método criado pela dermatologista gaúcha Dóris Hexsel. Uma agulha penetra 1cm na pele e, atuando como um bisturi, corta as fibras que ligam a epiderme aos músculos. São essas fibras que, com a perda da elasticidade cutânea, repuxam a pele, resultando nas depressões.
- A área antes ocupada pelos septos fibrosos é naturalmente preenchida por um novo tecido conjuntivo, deixando plana a superfície da pele – explica Dóris, que em oito anos já tratou de 1.500 pacientes. A cirurgia, que mereceu atenção da revista americana de beleza Allure em sua edição de janeiro, é feita em consultório, e exige anestesia local.
fonte: Jornal do Brasil - adaptado
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